Você que dirige, certamente reparou que o valor do seu carro subiu, certo?
É, você deve estar pensando: “O preço da gasolina aumentou e o valor do carro também. Onde vamos parar?”
E se eu te disser que a valorização do seu veículo, em NADA tem a ver com o valor da gasolina?
Isso mesmo! Deixa, eu te explicar melhor:
O mundo vive uma crise silenciosa, que mal se ouve falar, em razão do momento pandêmico que vivemos.
Acontece que a China, responsável pelo primeiro lugar no ranking de produção de minérios como o Silício e Magnésio, ordenou o fechamento de 35, das 50 fábricas de fundição desses minérios responsáveis pela produção de chips semicondutores.
Esses pequenos chips, são as estrelas da produção de automóveis e sendo a parte principal de toda tecnologia por trás da produção de carros, a paralização ou diminuição desse recurso, reflete diretamente na indústria automotiva, fazendo com que a oferta de veículos 0km, diminua potencialmente, ocasionando déficit de estoque e a valorização dos veículos usados, diminuindo o poder de compra do consumidor que faz upgrade de carro com certa frequência e prejudicando a conquista do carro 0km para aqueles que desejam.
Lembrando que, esses mesmos minérios, são matérias primas responsáveis por diversos recursos tecnológicos do nosso dia a dia, como: Smartphones, Iphones, aparelhos de inteligência artificial e até na sua chapinha de cabelo.
Mas aí vem aquela famosa crítica social: “Porque o Brasil, que é um país rico em recursos naturais, está em 12° no ranking de produção de minérios?”
A resposta é simples, a exploração desses minérios, requer alto investimento e análises de exploração sustentável, para que esses recursos sejam retirados da melhor maneira das nossas terras e mares.
Além disso, para que pudéssemos ser reconhecidos mundialmente no quesito “produtor tecnológico”, deve haver investimento em pesquisas, para fabricação de novos produtos à serem comercializados. O que é uma realidade muito distante no nosso país e, por essa razão, vamos continuar ainda por um bom tempo “comprando vestidos importados, tendo linha e agulhas para costurar”.