No dia 17 de janeiro de 2021, o Brasil realizava a primeira aplicação da vacina contra o COVID-19. Desde então, surgiram diversas dúvidas sobre a vacinação e a pergunta mais frequente foi: “pode beber depois da vacina?”.
Foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais desde o início das campanhas de imunização no Brasil.
E enfim chegou a sua vez de tomar a vacina, a foto do comprovante de vacinação foi postada e ninguém pode negar que foi o evento mais esperado de 2021. Mas a dúvida que nos rodeia, seja após tomar a primeira dose ou segunda dose ou até mesmo a dose de reforço é: “pode beber após ser imunizado?”.
Os cientistas há anos advertem sobre os prejuízos do consumo exagerado do álcool para o nosso organismo, já que ele é capaz de afetar órgãos como o cérebro, coração, fígado e pâncreas, além de estar relacionado a vários tipos de câncer como cabeça e pescoço, esôfago, mama, entre outros. O sistema de defesa do corpo não fica atrás. Podendo “retardar” a velocidade da resposta contra infecções por até 24 horas após sua ingestão, e isso resulta em maiores chances de complicações e dificuldade na recuperação em caso de adoecimento. Mas a literatura especializada é clara: todos esses dados dizem respeito apenas ao abuso, excesso ou uso crônico de bebidas alcoólicas.
Na opinião de Emanuel Maltempi de Souza, coordenador do Comitê de Combate à Covid da UFPR, como cada pessoa responde de forma diferente às bebidas alcoólicas —há os geneticamente mais sensíveis, o ideal é que a celebração seja equilibrada: “Dá para festejar, sim, mas de forma moderada. A ordem é se limitar a uma latinha de cerveja (350 ml) ou a uma taça de vinho (150 ml)”- segundo a matéria do Blog UOL.